quarta-feira, 20 de maio de 2009

Deputados e Senadores

O Brasil possui 514 deputados federais e mais 81 senadores. Tudo isso no poder legislativo nacional. Será que é realmente possível existir consenso para discussão de projetos em um grupo tão grande de pessoas? Afora os conflitos de interesse, pois em tudo há interesse, o que é importante para mim vivendo em uma determinada região do país pode ser irrelevante para outras pessoas em outras regiões do país. Afinal de contas, vivemos em um país continental.

Não seria mais fácil reduzir essa maquina pública federal e delegar mais responsabilidades aos estados da federação?

Fora isso, ainda tem o dinheiro que podemos economizar reduzindo a quantidade de parlamentares federais, assessores, amigos, parentes e demais envolvidos no cabidão de emprego. Já pensou se esse dinheiro ragasdo fosse simplesmente divido entre os estados, por igual ou seguindo alguma proporcionalidade pelo tamanho da população.

Não seria melhor? Ao invés de manter 514 infelizes que, definitivamente, não estão nenhum pouco interessados com os problemas da sociedade brasileira, pois perdem meses discutindo se vão ou não dar um pé na bunda de um deputado infeliz que tem um castelo que por sinal não faz parte de sua declaração de imposto.

Para começar esse cidadão, dito cujo deputado, deveria no mínimo ter a vergonha cara em nem se candidatar ou de pelo menos declarar e pagar os impostos de forma correta.

PELO AMOR DE DEUS!! O mínimo que qualquer representante público do país deve fazer é dar o exemplo de caráter para o resto de seus representados!! Hoje, vemos uma população em crescimento descontrolado. Sem educação básica de qualidade, a segurança pública está um caos, saúde pública está cada vez pior.

Precisamos fazer alguma coisa para esse circo acabar!

domingo, 17 de maio de 2009

Latifúndios.... e o preço que se paga

Bom, nos últimos anos o Brasil assistiu a um crescimento da economia frente ao que vinha ocorrendo na instável década de noventa, que praticamente se iniciou com a abertura da industria, passando pelo impeachment de um presidente, estabilização da moeda nacional e fechando com uma forte desvalorização da moeda.

Enfim, o que vimos no decorrer dos últimos anos foi o crescimento da população "jovem trabalhadora" fornecendo mão de obra e gerando riquezas para o nosso país. Entretanto, nem sempre a geração de riqueza se faz de forma saudável. Vejamos o exemplo dos frigoríficos, que, nos últimos anos, tiveram um crescimento espetacular e mantiveram competitividade invejável no mercado internacional. Parte desse crescimento se deu através da incorporação de pequenos e médios frigoríficos. Na criação de gado, vimos também também o crescimento no número de grandes grupos de latifúndios produtivos, que também foi consagrado pela incorporação de pequenas e médias fazendas. No fim ficamos com um grupo seleto e certamente bastante competente de grandes frigoríficos.

Então veio a crise financeira. As exportações diminuíram. As previsões de contratos foram revisadas e, assim como a hipoteca americana, a carne brasileira também desvalorizou. A consequência é que um ou outro frigorífico (não me lembro o nome de qual ou quais) acabou fechando as portas. Claro, não é legal amargar no prejuízo e também é muito complexo operar em uma situação desta de mercado, as vezes até irresponsável pois pode levar a empresa a ter grande endividamento e, com isso, o malabarismo de presidentes e diretores tentando tampar o sol com a peneira.

E Se.....

E se não tivéssemos esses grandes grupos de frigoríficos? E se tivéssemos ainda nossos pequenos e médios empreendedores? Será que todos estavam fechados? Ou reduziriam as margens e forçariam um maior abastecimento do mercado interno com preços menores.


A impressão que dá é que é melhor manter o gado no pasto à vende-lo barato. É claro que existe todo um custo para manter esse gado, e vender mais barato nem sempre é possível. Mas vendo bem por alto as noticias, o estado mais afetado, com dezenas de milhares de demissões diretas neste ramo foi o mato grosso, onde o custo da terra é baixo e o custo da mão de obra também é baixo.

Será que não tinha como nem reduzir as operações algo entre 20 e 30% e continuar trabalhando? Acho que tem investidor com muitos interesses duvidosos, muitos conflitos e poucos responsáveis de fato pela operação nesses grandes grupos. Não sei não viu....

Cada vez acredito mais que a concentração de riqueza e poder na mão de poucos não é um caminho interessante para o crescimento sustentável.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Passagens para deupados - A solução pode ser simples

Por que no Brasil ninguém fala: vamos esquecer o passado! Vamos procurar uma solução para o presente e futuro!
Está bem. O que alguns deputados fizeram com sua conta de passagem é imoral!! Mas, em sua maior parte, não é ilegal.

O que precisa ser feito então. Devemos mudar as lei, pensando em daqui em diante e, além disso, não ficar perdendo tempo discutindo quem fez isso ou aquilo. Toda vez que surge um assunto desse tipo muita gente acaba dando mais atenção ao que aconteceu frente ao que deve ser feito para mudarmos a situação.

Alguém já viu o Presidente dos Estados Unidos, Obama, reclamando que nos anos que passaram houve negligência, em relação a economia, do governo anterior? Mesmo quando reclamou, qual foi a parcela de atenção dada à este assunto na imprensa? Foi expressiva? Estão falando mais sobre as ações que ele tem tomado contra a crise ou mais sobre se o problema foi gerado anteriormente ou não?

Acho que temos que refletir sobre a forma que resolvemos problemas no Brasil.

Acho que brasileiro fala demais e faz de menos. Olha que, sem pensar, acredito que faço parte desse time, fala demais e faz de menos!

F1 - Rubinho - Não estou torcendo contra e nem a favor..

Será que a Brawn prejudicou Rubinho neste domingo (na Espanha)? Ou será que simplesmente ele não conseguiu manter o ritmo com o terceiro jogo de pneu? Parece fácil apontar para equipe e falar simplesmente: Ele foi prejudicado. Quando, de fato, se ele tivesse mantido o ritmo no terceiro jogo de pneu, certamente, ele teria levado a melhor na disputa interna deste domingo.

Fato é: ele não manteve o ritmo e não consegui manter a liderança. Outro fato: Ele não foi avisado que seu companheiro de equipe mudou de estratégia. Assim, poderia decidir se mudaria ou não sua estratégia. Mas, de fato, seria isso um favor da equipe avisa-lo? Ou uma obrigação ou o habitual?


Agora, o que é Hipótese: a Brawn o prejudicou. Mas será que prejudicou mesmo? E se a estratégia do Button não tivesse funcionado? E se ambos mudassem de estratégia e perdessem a ponta para Red Bull? Ninguém perguntou: o que aconteceria se a mudança de estratégia prejudicasse o Button? E ele prejudicado, ficasse de fora do pódio?



Outra Hipótese: Não foi possível manter o ritmo no terceiro jogo de pneu, pois o conjunto não casou bem (isso acontece, já vimos isso inúmeras vezes). Ou o Rubinho não consegue manter um ritmo forte pois não tem mais seus 20 e poucos e sim seus 30 e muitos anos....


Hipóteses sobre o que aconteceu podemos formular milhares!! Mas fatos observados e coletados, acho que nós que estamos de fora vimos poucos ainda.